terça-feira, 8 de setembro de 2009

Jardim Botânico

Conhecemos durante as idades, muitos jardins, desde aquele, talvez o mais longe: Um jardim com tantas flores qual delas escolherei? Mas "o que fica" é o que nos deu companhia na juventude, silêncio e cisma, numa ponta de banco que parecia estar esperando por nós a hora em que chegávamos. Dali partíamos para todos os futuros... Uma tarde (os futuros são passados), voltamos. Os portões vão se fechar. O jardim é o mesmo. A ponta de banco é a mesma. Bem-aventurado quem lhes pode dizer:-Obrigado, meu jardim. Obrigado, minha ponta de banco.
(texto de Álvaro Moreyra, in As Amargas, Não..., foto Sandra Porteous)

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