O pássaro
não levanta vôo em vão.
Ele avalia na brisa imprecisa,
o peso exato do seu coração,
e só depois viaja, vai além
das mesmas nuvens de ouro,
de camuflados tesouros,
além dos cúmulos-nimbos,
no meio de todas as texturas do azul
que tingem a vertigem
de um ponto qualquer da longitude sul.
(Poema de Nei Leandro de Castro in Diário Íntimo da Palavra, foto do Googel)