sábado, 24 de outubro de 2009

Paris em pedaços

O sol do outono torna Paris ainda mais bela. O frio pede agasalhos, mas não é sacrifício caminhar pela margem esquerda do Sena, ao lado das pequenas bancas dos "bouquinistes", sob as bênçãos da catedral de Nôtre-Dame, uma das mais belas igrejas do mundo. Ali adiante estende-se a Pont Neuf que, apesar do nome, é a ponte mais velha sobre o Sena. Sem pressa, o caminhante vai alcançar o Museu d'Orsay e o Louvre, com suas imensas, impressionantes coleções de arte. Se o cansaço se insinuar, basta entrar em um dos barcos que fazem pequenas excursões pelo rio e pode deixá-lo bem perto da Torre Eiffel, uma ousadia arquitetônica, lança apontada contra o céu de outono. A Paris que amo é assim e também as caminhadas por suas ruas estreitas, o prazer e a arte da gastronomia, bons vinhos mas não necessariamente muito caros, descobertas de coisas simples que não estão nos guias de turismo.
(Nei Leandro de Castro - crônica publicada na TN em 23/10, foto Sandra Porteous)

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